sexta-feira, setembro 15, 2006

Desafabo em Chaing Mai

Estou ha tres dias em Chaing Mai, segunda maior cidade da Tailandia e nao ha nada para fazer. O calor abrasador, que chega a atingir os 36 Graus ainda torna esta terra mais vazia e inactativa. As saudades da enorme e barulhenta China sao imensas, podendo agora verdadeiramente dar-lhe o seu merecido valor.
A principal razao da vinda para esta cidade foi a sua localizacao estrategica, bem no norte do pais, quase fazendo fronteira com o Myanmar, sendo um bom poiso, para explorar as famosas aldeias dos Kharan (mulheres com os colares e longos pescocos), andar de elefante, fazer um rafting de nivel mediano, ou mesmo passar um dia diferente no dictatorial Myanmar. Nenhum destes projectos seguiu em frente, essencialmente devido ao incidente na primeira noite que me deixou combalido por 24 horas. Nao aconselho ninguem a sair a noite com americanos que nao gostam de cerveja, preferindo as repugnantes bebidas brancas, misturadas num enorme "bucket" para depois serem bebidas por minusculas palhinhas. O resultado, como podem prever, nao foi o melhor, diminuindo-me fisicamente e mentalmente por bastante tempo.
Voltando a cidade em si, tem cerca de 200 templos, quase tantos como Bankok, mas num espaco infinitamente inferior o que a torna num museu budista demasiado homogeneo. Do outro lado temos a comida, que e fantastica, sempre regada com as suas tradicionais e ricas especiarias regionais.
Ao tomar conhecimento do "Night Bazaar" que da cor a cidade todas as noites, sendo nos dias de hoje, um dos mercados mais populares deste mundo, resolvi visita-lo na esperanca que um pouco de consumismo me sacia-se a nostalgia chinesa. O resultado nao foi o pretendido, apos vaguear por ele durante duas horas, sempre a ver as mesmas coisas, cheguei a triste conclusao que a Thailandia esta corrompida pelo mercantilismo e pela imoral exploracao da prostituicao (o turismo sexual e assustador) nao me permitindo criar boas prespectivas para os proximos dias.