sexta-feira, setembro 15, 2006

Um Oasis em Luang Prabang











Depois de tentar convencer, sem sucesso, os meus acompanhantes a apanharmos um autocarro normal, nao tive alternativa senao seguir numa minuscula e desconfortavel "van" que nos transportou pelas montanhas do Laos, parando em pequenas comunidades indigenas auto-suficientes, repletas de traquinas criancas, permitindo-nos observar a inocencia deste povo e descortinar que o seu "hobbie" e fazer filhos, chegando estes, a estarem em maior numero que os graudos.
Na chegada a Luang Praband, segunda maior cidade do Laos, com 26 mil habitantes, nao deu para perceber a beleza do local onde nos encontravamos, ficando apenas com a ideia de ser uma historica vila recheada de templos.
Com o passar dos dias e consequentes deambulacoes pela cidade, as pinturas de Gauguin nao me saiam da cabeca. As diferencas deste oasis no meio das montanhas, repleto de palmeiras e circunscrito por dois rios, para com as suas obras no distantes Tahiti sao quase indecifraveis, ate a cor do povo e igual.
A vila tem o seu coracao no mercado e zonas circundantes, encontrando por essas vielas, imponentes templos (com destaque para o dourado Wat Xieng Thong que com o reflexo do sol consegue hipnotozar qualquer um); restaurantes; artesanato; agencias de viagens; e alguns homosexuais. Sim, para minha grande surpresa a homosexualidade ja conseguiu conquistar este encantador povo (budistas inclusive) sendo natural observar homens de maos dadas aos pulinhos pelas ruas.
Para alem da riqueza em si mesma, a vila esta numa posicao priviligiada para quem deseja visitar e nadar em cataratas (bastante vulgares na minha opiniao); praticar rafting (o Ulrich e o Sabido consideraram um passeio engracado, eu nao fui); andar de elefante ou visitar tribos das montanhas.
Sempre num passo pouco acelerado, imitando os locais, descansamos no verdadeiro sentido da palavra, nesta terra, onde pelas 21h os restaurantes encerram as suas portas, obrigando-nos a um aborrecido recolher, que no dia seguinte agradeceremos, pois a energia e ilimitada para explorar este, ainda, paraiso na Terra.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

grande, que saudade de discutir coisas descabidas contigo!!! só para dizer que gostei muito da tua exposição sobre phuket e krabi!!!revejo me inteiramente!!!
um abraço, e lanço a questão: será que Luis Lorena vai voltar para o nosso mundo?

6:05 da tarde  

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